No próximo dia 25 de maio será comemorado o dia nacional da indústria, uma homenagem destinada a um dos setores mais importantes para a economia brasileira. Em comemoração à essa data super importante, a ABC71 irá neste mês publicar artigos especiais sobre o setor industrial sendo o primeiro sobre a história da indústria no Brasil e como ela se desenvolveu.

A data escolhida para essa comemoração foi em homenagem ao patrono da indústria no Brasil, Robert Simonsen. Engenheiro, industrial, administrador, professor, historiador, político, membro da ABL (Academia Brasileira de Letras), presidente da CNI e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Simonsen faleceu nesta data em 1948.

As indústrias possuem alta participação na economia brasileira e, em média, representa aproximadamente 20,4% do PIB, 69,2% das exportações de bens e serviços, 69,2% do investimento empresarial em pesquisas e de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) com dados elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As primeiras indústrias no Brasil

Quando comparado a outros países capitalistas, o processo de industrialização no Brasil é considerado tardio, pois o seu desenvolvimento ocorreu somente após novas medidas políticas e rompimentos nos governos de Getúlio Vargas (1930-1945 e 1950-1954) e de Juscelino Kubistchek (1956-1961).

Até 1822, o Brasil ainda era colônia de Portugal e toda sua economia era baseada na prática da monocultura (plantio de um único produto), como o açúcar. Na época, a coroa portuguesa não aceitava a criação de comércios de manufatura, pois eles queriam que o país continuasse a fornecer produtos para o mercado externo.

Após a independência, quando D. Pedro I se tornou imperador, a economia do país começou a evoluir, principalmente na metade do século XIX, quando D. Pedro II já havia tomado posse como imperador do país. O desenvolvimento da economia cafeeira passou a gerar altos lucros e proporcionou os investimentos em diversas áreas, como na indústria e o surgimento das primeiras manufaturas.

Barão de Mauá, um dos empresários mais famosos do país, passou a investir no desenvolvimento das estradas de ferro e infraestrutura para um desenvolvimento do país. As primeiras indústrias no Brasil surgiram no final do século XIX, época em que o país já era uma república, conhecida como república do Café com Leite.

Era Vargas e o início da industrialização

Até o início da Era Vargas, o Brasil era totalmente dependente de sua produção agrícola, principalmente da borracha, da cana-de-açúcar e do café. Em 1929, ocorreu uma das maiores crises econômicas de todo o planeta, o que mostrou que o Brasil precisava avançar economicamente, devido à queda do preço do café.

No ano seguinte a crise, a história da indústria no Brasil foi marcada pelo fim da república do Café com Leite e o início a Era Vargas, período marcado pelo processo de industrialização, pauta sempre presente nas discussões políticas. Até 1955, esse período foi conhecido como fase da Revolução Industrial.

Durante todo o seu governo, Getúlio Vargas foi o responsável por uma mudança política e priorizou a implantação de indústrias estatais, como a abertura da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Companhia Vale do Rio Doce (Vale), e da Petrobrás.

Vale destacar também que foi neste período que surgiram as leis trabalhistas que contribuíram ainda mais com o crescimento da indústria no Brasil.

A internacionalização da economia e os dias atuais

O governo de Juscelino Kubitschek foi um dos mais importante para o processo industrial no Brasil. Neste período foi aberto a possibilidade de investimentos por parte do capital estrangeiro, ou seja, empresas estrangeiras poderiam investir no país.

Empresas do setor automobilístico foram as mais privilegiadas, além das empresas de energia que também concentravam boa parte dos investimentos.

Este período também é chamado de internacionalização da indústria brasileira, pois junto com a atuação estatal, o Brasil passou a expandir todo seu parque industrial. Com isso, a economia industrial do Brasil passou a se estruturar em três pilares:

  • Indústrias de bens de consumo não-duráveis, sustentada por empresários brasileiros;
  • Indústrias de bens de produção e de capital, criadas com capital estatal;
  • Indústrias de bens de consumo duráveis, criadas com recursos do capital privado estrangeiro.

Nos dias atuais, a atividade industrial está presente em boa parte da sociedade e ainda representa um dos principais números de empregos formais no país. Atualmente, o país possui mais de 310 mil indústrias, segundo o IBGE e, de acordo com a CNI, a indústria brasileira é a 16ª em produção mundial.

O país hoje conta com um grande parque industrial por todo o seu território. Setores farmacêuticos, de eletroeletrônicos, automotivos, alimentício e o de agronegócio são os que mais se destacam na produção.

A evolução da indústria!

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