Inadimplências nada mais são do que pagamentos não efetuados. Quando isso ocorre, o nome do comprador acaba inscrito no Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC). Porém, acumular várias dívidas não significa necessariamente que alguém esteja inadimplente, caso seja capaz de arcar com o pagamento de suas prestações. O Brasil passa por um momento delicado na economia e na política. O aumento da taxa Selic, que hoje está em 14,25%, desestimula ainda mais o consumo, uma vez que aumentou os juros cobrados em cartões de créditos e encareceu os financiamentos. A queda da inflação contribuiu para uma onda de inadimplência, preocupando os economistas, empresários e comerciantes, já que isso pode gerar um efeito dominó e afetar a economia.

Inadimplências nas empresas

Sabemos que gerenciar as contas não é fácil, ainda mais quando se trata de empresas e indústrias. Atualmente, considerando as dívidas atrasadas há mais de 90 dias e com valores acima de R$200,00, a inadimplência totaliza 35 milhões de pessoas; o equivalente a 24,5% da população brasileira. Se observarmos a evolução do índice de inadimplência entre junho de 2012 até o mesmo mês de 2016, é possível notar uma queda no percentual de pessoas físicas devedoras, possivelmente ligada à crise no Brasil, que reduziu o gasto com itens supérfluos e/ou desnecessários. Por outro lado, há um aumento de micro e pequenas empresas inadimplentes, como consequência da situação econômica do Brasil. Além da queda de vendas de produtos e serviços, o número de empresas devedoras ocorreu também por conta da redução nas desonerações e pelo aumento dos impostos, como de energia e de combustível.

5 dicas para controlar as inadimplências

Sabemos que um dos grandes desafios das empresas e indústrias continuará sendo a questão financeira. Por isso, separamos cinco dicas essenciais para ajudar você a encontrar novas possibilidades de manter o seu negócio sem inadimplências.
  1. Entregue a nota fiscal.
Além de não estar de acordo com a nossa legislação, quando empresas vendem sem a nota fiscal, perdem o direito de recorrer ao amparo da lei judicial para cobrar os clientes inadimplentes. Um software de gestão pode te ajudar a gerar a nota fiscal eletrônica necessária (NF-e).
  1. Faça um planejamento.
O faturamento das empresas sempre varia de acordo com o mês, por isso, é muito importante ter um planejamento que considere os meses com maiores custos, como dezembro e janeiro.
  1. Análise do financeiro.
Com análises precisas e o demonstrativo de resultados bem estruturado, é possível acompanhar a situação financeira e saber quais são as possibilidades da sua empresa. Dessa forma, também fica mais fácil planejar os investimentos, sem afetar as contas do dia a dia.
  1. Reduza os custos.
Com o gerenciamento completo de todos os setores, é possível reduzir os custos improdutivos, que não revertem em ganhos ao seu negócio; além de controlar melhor o desperdício, seja ele de matéria-prima, produtividade, energia, entre outros.
  1. Implante um sistema ERP.
Com o uso de tecnologias para auxiliar a administração das contas, você tem mais controle e organização para não atrasar ou deixar de realizar algum pagamento.

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