Quando uma empresa deve usar o sistema MRP?

Muitas empresas buscam por uma gestão de estoque eficiente e livre de atrasos nas entregas dos produtos. Sabemos que essa é uma tarefa que precisa estar alinhada com todas as outras áreas da empresa, especialmente com produção e venda. Uma opção muito utilizada é a implantação de sistemas MRP (Material Requirement Planning ou Planejamento das Necessidades Materiais), por exemplo.

O MRP é conhecido por melhorar a cadeia de suprimentos e o planejamento da produção no chão de fábrica.

Este sistema informa a quantidade necessária de matéria-prima ou componentes para manter o estoque, evitando que a produção atrase. Um MRP é uma boa estratégia para empresas que possuem diversos fornecedores.

A ideia desse sistema é que, a partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, é possível com base no planejamento das necessidades futuras (pedidos de venda, programação de clientes, etc) calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra de itens durante a produção.

As informações necessárias para o MRP são o BOM (bill of materials – lista de materiais ou estrutura do produto), os tempos de obtenção (lead time) e as demandas dos produtos acabados. Com isso, o MRP determina o que deve ser comprado, o que deve ser produzido e quando essas ações devem ocorrer.

O MRP por si só é um cálculo simples, o que o torna complexo são os volumes de itens que devem ser considerados. Portanto, se faz necessário o uso de um software para executar um MRP. E como ele depende de várias informações do restante da empresa, a melhor opção é usar um software ERP.

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