Com o ERP Omega da ABC71 utilizado pelas unidades espalhadas em todo o País, a empresa conta com facilidade na extração de dados, favorecendo a gestão como um todo

Para abrir e fechar válvulas em uma usina é necessário uma série de comandos específicos conhecidos como Controladores Programáveis (CPs), para que a energia possa ser produzida e levada até as nossas casas. Localizada no Pólo de Informática de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, a Altus Sistemas de Informática S/A é pioneira no desenvolvimento e fabricação de CPs na América Latina. Estes equipamentos são fundamentais no aumento de qualidade e produtividade da indústria. Na área de integração ela fornece sofisticados sistemas completos de automação em áreas específicas e complexas como produção e distribuição de petróleo, geração elétrica, saneamento, siderurgia, transporte, produção de manufaturados, entre outros. Em 2007, com o crescimento e expansão de suas atividades, a Altus percebeu a necessidade de melhorar seus processos internos, principalmente, àqueles relacionados à produção. Decidiu nesse momento, implementar os módulos industriais do ERP Omega, sistema de gestão empresarial da ABC71, que já era utilizado desde 1997 nos departamentos financeiro e de compras. Diante disso, a Altus começou a estruturar o projeto de melhoria na gestão industrial no final de 2007. Tinha-se em mente que a implementação das soluções industriais da ABC71 controle de produção, engenharia de produção, MRPII teria começo, meio e fim no primeiro semestre do 2008, isso porque historicamente no segundo semestre o volume de produção aumenta consideravelmente. Com a flexibilidade do ERP Omega a Altus faz o planejamento e controle da produção atendendo sua grande diversidade de produtos e as especificidades de sua cadeia produtiva que pode levar até 90 dias. “Nós realizamos uma reunião entre as áreas de vendas e planejamento industrial. Ali, nós observamos os pedidos já colocados, a tendência para os próximos meses e fazemos uma previsão de vendas para os próximos 3 meses. Ou seja, há um afunilamento entre demanda e expectativa”, explica Eduardo Nolla Wolf, gerente de TI da Altus e responsável pelo projeto. Ainda, de acordo com o executivo, como os produtos e soluções são complexos, geralmente, os vendedores só vendem o que já existe em estoque ou o que está na programação do chão-de-fábrica. Isto é, sabendo que serão produzidos 10 itens de um determinado CP, o vendedor já pode “reservar” cinco unidades e efetuar a venda, programando a entrega das unidades para a data prevista informada pela produção. Quando essas unidades já estão prontas, aí, definitivamente acontece a entrega. Ou seja, o plano de produção da Altus é informado ao ERP Omega, que por sua vez, informa ao vendedor. Em meados de março de 2008, a empresa deu início a implementação dos módulos industriais junto com as funcionalidades de controle de número de série e beneficiamento avançado e o sistema entrou em operação em julho de 2008. “Ou seja, nós conseguimos atender a nossa própria expectativa que era ser rápido e preciso para não corrermos risco de atrapalharmos toda a cadeia produtiva da Altus”, comemora Wolf. Na Altus, o módulo MRP II do ERP Omega – Planejamento dos recursos de produção – possibilitou que fosse criado um plano detalhado para o gestor, considerando os estoques e todas as ordens de produção, além das compras já existentes. O MRPII beneficia a empresa reduzindo drasticamente os atrasos nas entregas de pedidos e os custos fixos e variáveis da produção, pois integra o planejamento da empresa com seus fornecedores e terceirizados. Alem disso, eliminado o retrabalho há um aumento da produtividade, aperfeiçoando a otimização da gestão e a capacidade de atendimento da empresa como um todo. Os módulos Engenharia de Produção e Controle da Produção disponibilizam à Altus, um amplo conjunto de ferramentas para o cadastramento da “estrutura de produtos” (BOMBill of Materials), que estabelecem a composição de materiais necessários para a fabricação de cada produto, subconjunto e intermediário da produção. Hoje, com esta ferramenta, a Altus consegue reduzir o tempo da equipe por conta da agilidade nas manutenções e consultas aos roteiros de produção e pela automatização dos apontamentos de consumo na produção (backflush consumo padrão), liberando os profissionais para análises gerenciais mais apuradas, por exemplo. Além disso, o fato do ERP Omega possibilitar ao usuário o acesso a relatórios configurados tem sido de extrema importância em todos os níveis da empresa, pois o sistema está integrado e favorece a gestão da companhia como um todo. “Com a implementação dos módulos industriais, nós sabíamos que iríamos otimizar o tempo de trabalho de algumas áreas da empresa. Ou seja, haveria um redimensionamento na otimização de todos os recursos”, explica Wolf. Segundo o gerente, é possível afirmar que há benefícios intangíveis tais como um melhor controle dos processos, diminuição drástica de retrabalho e uma única informação em todos os departamentos. “Hoje, você consegue visualizar um possível erro na produção e o que ele pode acarretar nos processos de venda e você resolve isso de forma simples e rápida por conta da antecipação das informações”, finaliza o executivo. “Nós temos 30 acessos e mais de 150 pessoas fazem uso do ERP Omega. Hoje, a Altus tem cerca de 280 funcionários, sendo que muitos deles estão nas nossas filiais de Camboriú, Rio de Janeiro, Macaé, São Paulo e Manaus, além dos escritórios localizados em Salvador, Curitiba, Goiânia e Belo Horizonte”, conta Woff.

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